domingo, 12 de setembro de 2010

Estrela




Trechinho de uma música, que dita na hora certa, tem um significado enorme.

"Peço pra uma estrela pra te convencer,enfim... que eu não sou ninguém sem você e não há você sem mim!!"

Ainda mais seguido de um Eu Te Amo...

sábado, 4 de setembro de 2010

Topo

Mulheres são como maçãs em árvores. As melhores estão no topo. Os homens não querem alcançar essas boas, porque eles têm medo de cair e se machucar. Preferem pegar as maçãs podres que ficam no chão, que não são boas como as do topo, mas são fáceis de se conseguir. Assim as maçãs no topo pensam que algo está errado com elas, quando na verdade, ELES estão errados... Elas têm que esperar um pouco para o homem certo chegar... aquele que é valente o bastante para escalar até o topo da árvore. (Machado de Assis)



Não sei se é realmente do Machado de Assis, mas achei super atual.
Quantas milhares de maçãs podres espalhadas! Pena que hoje em dias os homens estão cada vez mais medrosos e preferindo ficar com essas mesmo.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Não basta ter dom, é preciso suar.

Essa foi a teoria defendida quando ousei dizer que: “o que diferencia os grandes artistas dos demais é o dom”.
Tudo bem! Vamos acreditar que é necessário realmente haver estudo de técnicas, métodos, regras; mas até onde o artista pode chegar se, conhecer tudo isso e não tiver o dom?
Na atualidade é fácil vermos “pseudo artistas” que são reverenciados nas artes plásticas (e nas demais). Porém, quem pode dizer quais deles irão ser lembrados através dos séculos?
Talvez tenham se esmerado no estudo árduo. Entretanto, prefiro acreditar que a verdadeira arte é aquela que toca e encanta a alma. É aquela que consolida a conversa entre a alma do artista e do apreciador de sua obra. E para estabelecer esta ponte é preciso muito mais do que suor.


[parêntese no post]
Tentando pensar nesse post me veio outra questão, bem pertinente: a “pobreza” do nosso vocabulário. Esse “nosso” que digo é do ser humano em geral. Algum dia você já se pegou sentindo ou pensando algo que não conseguiu expressar exatamente, pois (por mais que seu vocabulário seja extenso) não houve palavra que desse “conta do recado”?
Já me senti assim algumas vezes. Sei que não possuo o mais rico repertório de palavras, mas acredito que esse fato ocorra até com os mais letrados.
Qual a ligação deste parêntese com o post?
Não consigo encontrar a palavra que designaria o que um artista nato tem de diferente dos demais.

[voltando ao post]
Para que a ponte entre as almas se estabeleça, é necessário ao artista, além de domínio total da técnica, um pouquinho a mais do poder de Deus. No sentido de “criar” (e retratar) o que vai emocionar os demais. E aí, só o suor não basta, pelo menos não no meu entendimento.


[novo parêntese]
O parêntese anterior veio justamente por causa dessa segunda parte do post. A palavra criar significa dar existência (vida), dar origem a, formar. Para uma pessoa que acredita em Deus (como eu), esse poder seria único e exclusivo Dele. Só Ele poderia fazer surgir a partir do nada. E os artistas, por mais talentosos que sejam, não criam (no sentido literal da palavra). Monaliza não foi criada do nada, as quatro estações também não. Isso só para citar alguns exemplos. Tudo partiu do conhecimento prévio dos criadores dessas obras, da vivência, da visão de mundo, de um modelo, enfim, de um conjunto de coisas que não são “o nada”.
Mas aí, qual seria a palavra para explicar o diferencial dos grandes artistas?





Trechos extraídos da entrevista de Ferreira Gullar a Revista de História da Biblioteca Nacional. Ano5|nº 59|Agosto 2010 – Feita por Vivi Fernandes de Lima e Rodrigo Elias.
Ferreira Gullar (Escritor, ensaísta, tradutor, dramaturgo, crítico de arte, autor do Manifesto Neoconcreto – 1959; nascido em São Luís do Maranhão em 1930)

“... Poesia é uma coisa que as circunstâncias determinam. Eu não posso decidir escrever um poema hoje a tarde. Não vai acontecer. O poema pelo menos no meu caso, nasce de um espanto, de uma descoberta inesperada. Às vezes, fico um ano inteiro sem escrever sequer um poema. Então preciso dar tempo ao tempo...” – Ferreira Gullar.

“Atualmente temos a chamada arte contemporânea ou conceitual. Na minha opinião, é uma coisa que pouco tem a ver com arte. – R H Por quê? – É só ver. Você acha que uma exposição que nos mostra larvas de mosca é arte? Pode até ser muito interessante, mas não tem nada a ver com arte... É uma besteirada. Mas não se pode dizer isso. Eu sou o único crítico que diz essas coisas. Todo mundo fica com medo de parecer retrógrado. Todo mundo é avançado, moderno. Eu estou cagando para a modernidade.” – Ferreira Gullar.

“... Arte é expressão, mas nem toda expressão é arte. Se eu pegar essa folha de papel e amassar, estarei me expressando. Um quadro em branco, sem nada, não é uma expressão? É. Se eu fizer um traço preto, é outra expressão. Arte não é isso. Não é feita nem pela natureza, nem pelo acaso. Arte é uma coisa do ser humano. A arte existe porque a vida não basta,a vida é pouca. E a arte nos traz coisas belas, fascinantes, atordoantes, maravilhosas. É para isso que existe. Não serve para mostrar larva de mosca.” – Ferreira Gullar.

“... A arte é feita para mudar a realidade” – Ferreira Gullar.

“... Nem todos são realmente destituídos de sentido. Na verdade, acho que os artistas estão naturalmente começando a se tocar e ver que o que estão fazendo não adianta nada. Daqui a pouco o cara tem 70 anos e só tem as fotos das exposições que ele fez, mais nada. Não existe obra porque ele expôs um troço que na semana seguinte foi desfeito.” – Ferreira Gullar.

Quanto a crítica de arte “... Nós estamos na época da civilização midiática. O que conta é a televisão, o popstar, essas coisas. É uma banalização de tudo. Em função disso, a arte e a poesia foram colocadas em segundo plano. Isso é uma bobagem, um desserviço à cultura prestado pela i mprensa.” – Ferreira Gullar

quarta-feira, 18 de agosto de 2010


Adoro quando os raios de Sol marcam sua presença nas fotos.


Rosa do canteiro da minha falecida avó. Ela adorava que eu fotografasse as roseiras em flor.


Eliane = Ooooooi! Quanto tempo?! Eu sempre tive vontade de fotografar um lugar que tem aqui perto de casa, onde eu dei aulas (Antonio Rocha). É uma área rural, ficava sempre umas teias de aranha nas cercas dos pastos, cobertas de orvalho... Cada uma mais linda que a outra. Mas nessa época eu não tinha a máquina. Agora tenho, só que parei de dar aulas. Quem sabe um dia vou lá. Tenho que aproveitar enquanto ainda está no inverno. Bjos!!

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Fotos!


Adoro borboletas!!


Detalhe no pernilongo na pétala da rosa... Fala sério!!


Gosto de caminhos, gosto de árvores!!


Gosto de caminhos, gosto de árvores!!

Obs.: Deveria ser normal. Talvez em algum lugar seja. Mas pra mim, foi super constrangedor tirar essas fotos no meio da rua. Fiquei toda sem graça. Um dia eu perco a vergonha!

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Solidão.





Solidão não é a falta de gente para conversar, namorar, passear ou fazer sexo... Isto é carência.
Solidão não é o sentimento que experimentamos pela ausência de entes queridos que não podem mais voltar.. Isto é saudade.
Solidão não é o retiro voluntário que a gente se impõe, às vezes, para realinhar os pensamentos... Isto é equilíbrio.
Solidão não é o claustro involuntário que o destino nos impõe compulsoriamente para que revejamos a nossa vida. .. Isto é um princípio da natureza.
Solidão não é o vazio de gente ao nosso lado... Isto é circunstância.
Solidão é muito mais do que isto.
Solidão é quando nos perdemos de nós mesmos e procuramos em vão pela nossa alma....

Francisco Buarque de Holanda


Não sei se o texto acima é de autoria do Chico Buarque realmente. O fato é que se trata de uma verdade.
Entre outros "males da alma", esse (eu acho) é mais um dos que me atinge. Solidão!!

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Estranho.




Você já se sentiu estranho(a)?!
Com vontade de mudar várias coisas, mas sem ânimo pra mover uma palha.
Não reconhecendo essa nova pessoa que você passou a ser em algum momento da sua vida, que nem ao menos sabe quando foi.
Estava montando uma homenagem ao meu pai, em power point, e na busca de imagens acabei fazendo um "flash back". Me deparei com uma Dri que fui, e que não consigo mais ser (por mais que algumas vezes me dê saudades).
Sei que todos nós mudamos com o tempo, amadurecemos, nos tornamos adultos com responsabilidades, deveres. Não estou querendo reverter esse fato inevitável. Só fico triste por ter notado que esse processo me fez tão mal. Me deixou tão apagada, sem vida, sem esperanças, com um olhar tão negativo pras coisas do mundo...
Sinto falta daquela vontade de ver coisas bonitas, de sorrir, de brincar com os filhos, de caminhar, de viver!!
Ando me sentindo muito estranha! E me causa estranheza esse meu estado de espírito. Mais estranheza ainda por não me mover para modificá-lo; ainda mais quando as ideias para tal não param de pipocar na minha cabeça.
É como se estivesse amarrada...
Por que estou assim?! Não sei!
Quero meu eu de volta!! Só que não faço nada para conseguir!! O que está acontecendo comigo?!
Faltam forças para lutar, faltam esperanças de que vá dar certo, sobra medo de tentar, incredulidade diante da batalha (que aos meus olhos parece perdida)...

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Redes Sociais



Estar na moda na Internet não é uma tarefa fácil.
Ter perfis espalhados no Orkut, Facebook, Twitter, nem sempre significa ser popular.
Existem pessoas "famosas" por terem se especializado nesses veículos de relacionamento. Um exemplo "conhecido" é a Tessália do BBB10. Conhecido entre aspas, pois nem todos os brasileiros tomaram conhecimento da passagem da moça pelo programa... Nem sequer da existência do programa.
É... Pasmem!! Existem pessoas que sobrevivem tranquilamente sem o apelo da era digital.
Em contrapartida, há uma outra parcela, a dos "antenados" (ainda se usa esse termo?) que faz de tudo pra estar no topo das listas de mais acessados.
Talvez queiram vivenciar a "profecia" de Andy Warhol (artista multimídia que revolucionou a Pop Art por volta dos anos 60) que dizia: In the future everyone will be famous for fifteen minutes (No futuro, toda a gente será célebre durante quinze minutos).
Lógico que é muito bom poder encontrar, através das redes sociais, amigos de infância, conhecidos antigos, parentes que moram em outros estados, cidades, países... Mas o fato é que muitos acabam estrapolando na exposição feita de si mesmos nessas redes sociais. Não vou descambar pelo caminho do "puritanismo", do falso moralismo, mas o fato é que me preocupa um pouco imaginar o que se passa na cabeça de uma pessoa que se expõe em uma rede social, pra quem quiser ver, como fizeram as moças no #lingerieday
Talvez eu esteja ficando velha... E com certeza seria isso que iriam dizer algumas dessas moças, caso acessassem esse blog (o que com certeza não vai acontecer). Muito provavelmente diriam (pensariam): "é velha, gorda, não tem como ficar de lingerie na Internet, por isso está falando mal!"
Não se trata nem de estar falando mal. É só a pulguinha atrás da orelha e a perguntinha que fica:"Se agora está assim... Imagina daqui 15, 20 anos...?!"
Assustador!!
E como disse um amigo meu: "Qual a moral da coisa?" Será que tem alguma outra razão de ser, que não o puro exibicionismo?

Obs.: Este post é uma "réplica" (no sentido figurado, pois acredito que não há réplica ao que apoiamos) ao post de um amigo querido. Pena que não possa divulgar o blog dele aqui.
Segredo... é SEGREDO!

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Saudade.




Onde vai parar a essência que habita o corpo em determinadas situações?
Existem doenças que "roubam" o ser.
Como disse um amigo meu:"a pessoa está, e não está, entre nós".
O corpo está ali, presente.
Depauperado, mas presente!
E a "alma"?
Se é a alma que anima (dá vida) ao ser humano; como explicar uma sobrevivência que (aparentemente) está isenta desta?
São mistérios para os quais não existe uma resposta concreta. Algumas religiões podem tentar explicar, porém acabam ficando no campo do "achismo".
A única coisa que nos resta, creio eu, é pedir a Deus que ampare, conforte e dê forças para todos aqueles que vivenciam tais situações.


Escrevi esse texto poucos dias antes da morte do meu pai.
Ele estava com uma doença rara, parecida com Alzheimer, que foi aos poucos roubando meu pai de nós.
Por fim, ele já não falava mais, não andava... Tinha só um olhar vazio, perdido, como quem quisesse nos dizer algo que não tivesse mais como.

Espero que Deus esteja agora amparando a alma dele, que sofreu tanto em seus dias finais na Terra.
Pai... Sentirei saudades!

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Vários "mundos" dentro do Mundo. Vários "mundos" dentro de mim.




Mulher de fases!! Gritava o vocalista daquela banda.
Mulher de fases bem distintas, marcadas, delimitadas... (nem tanto)
Já fui menina num tempo onde podíamos circular pelas ruas. Corpo seminu, correndo livre ao sabor dos ventos, até os sete, oito anos de idade.
Depois já não podia mais...
"É feio menina 'pelada' na rua! Você está uma mocinha!"
Mocinha?! O que significa isso?
Demorou para que eu entendesse essa mudança de fase.
Por que não pode "menina moça" brincar de boneca? Como saber o momento de parar? Se a única coisa que acontece é que deixamos de lado aquelas bonecas inanimadas, para logo brincarmos com as que choram.
Vieram as mudanças no corpo... ("acho que agora sou mocinha); em alguns anos o namorado. Amor de primeira viagem...
Deveria ser proibido se apaixonar aos 16 anos!
A menina ainda estava lá dentro, mas os desejos eram de mulher.
Começou aí a fase dos sonhos: sonhar que vai ser "para sempre", sonhar que vai dar tudo certo, sonhar que é possível consertar o mundo (todo mundo!)...
A realidade é dura! Tudo que é bom, um dia acaba!
Talvez porque alguém teime em nos acordar e fazer parar os sonhos. E até ver que muitos deles eram quase pesadelos.
Ou será que o pesadelo começou nesse "despertar"?
Queria levantar numa manhã de primavera, com o dia sorrindo pra mim, um clima agradável, o sol aquecendo o que restou do inverno, com uma voz suave a me dizer: "Acorda menina, vem viver, retoma as rédeas da sua vida, o pesadelo acabou!"


Recebi esse texto no comentário do post anterior, e me inspirei pra escrever o texto acima.
Recomeçar
Não importa onde você parou …
em que momento da vida você cansou…
o que importa é que sempre é possível e necessário “Recomeçar”.
Recomeçar é dar uma nova chance a si mesmo…
é renovar as esperanças na vida e o mais importante…
acreditar em você de novo…
Sofreu muito nesse período? Foi aprendizado.
Chorou muito? Foi limpeza da alma.
Ficou com raiva das pessoas? Foi para perdoá-las um dia.
Tem tanta gente esperando apenas um sorriso seu para “chegar” perto de você.
Recomeçar…
hoje é um bom dia para começar novos desafios.
Onde você que chegar?
Ir alto… sonhe alto…
queira o melhor do melhor…
pensando assim trazemos pra nós aquilo que desejamos…
Se pensarmos pequeno coisas pequenas teremos ….
Já se desejarmos fortemente o melhor e principalmente lutarmos pelo melhor, o melhor vai se instalar em nossa vida.
“Porque sou do tamanho daquilo que vejo, e não do tamanho da minha altura.”
Carlos Drummond de Andrade


Tenho tanto medo, taaaaaaaaanto medo de recomeçar

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Conversa de criança...




- Didãna (é como minha sobrinha me chama, isso quando não chama de mãe)... Por que você não namora mais o "fulano"?
- Porque não... A gente terminou, já te falei.
- Mas você tem que ter um marido. Todo mundo tem marido.
- É?!
- É... Você não quer ter marido?
(risos)
- Querer eu quero... Mas...
- Então... Você tem que comprar um marido pra você.
(muitos risos)

Obs. Minha sobrinha tem 3 e 10 meses. Olha com o que essa criaturinha vai se preocupar. *Risos!!

quarta-feira, 23 de junho de 2010

O tempo passou e me formei em solidão




"Sou do tempo em que ainda se faziam visitas. Lembro-me de minha mãe mandando a gente caprichar no banho porque a família toda iria visitar algum conhecido. Íamos todos juntos, família grande, todo mundo a pé. Geralmente, à noite.

Ninguém avisava nada, o costume era chegar de paraquedas mesmo. E os donos da casa recebiam alegres a visita. Aos poucos, os moradores iam se apresentando, um por um.

– Olha o compadre aqui, garoto! Cumprimenta a comadre.

E o garoto apertava a mão do meu pai, da minha mãe, a minha mão e a mão dos meus irmãos. Aí chegava outro menino. Repetia-se toda a diplomacia.

– Mas vamos nos assentar, gente. Que surpresa agradável!

A conversa rolava solta na sala. Meu pai conversando com o compadre e minha mãe de papo com a comadre… Eu e meus irmãos ficávamos assentados todos num mesmo sofá, entreolhando-nos e olhando a casa do tal compadre. Retratos na parede, duas imagens de santos numa cantoneira, flores na mesinha de centro… casa singela e acolhedora. A nossa também era assim.

Também eram assim as visitas, singelas e acolhedoras. Tão acolhedoras que era também costume servir um bom café aos visitantes. Como um anjo benfazejo, surgia alguém lá da cozinha – geralmente uma das filhas – e dizia: – Gente, vem aqui pra dentro que o café está na mesa.

Tratava-se de uma metonímia gastronômica. O café era apenas uma parte: pães, bolo, broas, queijo fresco, manteiga, biscoitos, leite… tudo sobre a mesa.

Juntava todo mundo e as piadas pipocavam. As gargalhadas também. Pra que televisão? Pra que rua? Pra que droga? A vida estava ali, no riso, no café, na conversa, no abraço, na esperança… Era a vida respingando eternidade nos momentos que acabam…era a vida transbordando simplicidade, alegria e amizade…

Quando saíamos, os donos da casa ficavam à porta até que virássemos a esquina. Ainda nos acenávamos. E voltávamos para casa, caminhada muitas vezes longa, sem carro, mas com o coração aquecido pela ternura e pela acolhida. Era assim também lá em casa. Recebíamos as visitas com o coração em festa.. .A mesma alegria se repetia. Quando iam embora, também ficávamos, a família toda, à porta. Olhávamos, olhávamos… até que sumissem no horizonte da noite.

O tempo passou e me formei em solidão. Tive bons professores: televisão, vídeo, DVD, e-mail… Cada um na sua e ninguém na de ninguém. Não se recebe mais em casa. Agora a gente combina encontros com os amigos fora de casa:

– Vamos marcar uma saída!… – ninguém quer entrar mais.

Assim, as casas vão se transformando em túmulos sem epitáfios, que escondem mortos anônimos e possibilidades enterradas. Cemitério urbano, onde perambulam zumbis e fantasmas mais assustados que assustadores.

Casas trancadas... Pra que abrir? O ladrão pode entrar e roubar a lembrança do café, dos pães, do bolo, das broas, do queijo fresco, da manteiga, dos biscoitos do leite…

Que saudade do compadre e da comadre!" (Texto de José Antônio Oliveira de Resende - Professor de Prática de Ensino de Língua Portuguesa, do Departamento de Letras, Artes e Cultura, da Universidade Federal de São João del-Rei/MG)

Perfeito!!! Maravilhoso!! Parecia que eu estava de volta ao passado, enquanto lia esse texto!!
Obs.: Encontrei numa "zapeada" pelo blog da Jady

Offline



- Você é sempre séria assim?
- (sorriso) Na maioria das vezes, sou!
- Que pena! Seu sorriso é tão bonito. Deveria sorrir mais... Sua filha é mais sorridente, não puxou a mãe então?!
- Não, não mesmo!! Puxou totalmente ao pai. É muito parecida com ele.
- Ela é muito maneira!!
risos...

Talvez seja por isso que as pessoas estejam tão offline para mim. Porque na verdade, eu é quem estou para elas.
Meu semblante espelha o que se passa em meu interior. Não por escolha própria... Mas por essa maldita mania de me fechar, focar nos meus "problemas", e não conseguir deixar de transparecer tudo isso em minha fisionomia.
Na vida real, prefiro ficar calada, quieta no meu canto... Afinal, quem quer conversar com alguém que só sabe reclamar?! Ninguém!! Nem os raros amigos virtuais têm paciência pra tanta lamentação. E vão um por um, ficando: OFFLINE!!

terça-feira, 22 de junho de 2010

Lindo!



Que bom seria se a maioria dos homens fossem tão cavalheiros, românticos, gentis!!

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Timidez



Li em um livro de Português que a timidez pode muito bem ser a dificuldade que temos de assumir os riscos que implicam as decisões.
Toda decisão vem acrescida de riscos, que podem ser benéficos ou não. De qualquer forma, realmente, é muito mais fácil se refugiar na timidez, do que ter que ouvir um não. Ou correr qualquer outro risco que sua "extroversão" possa causar.




Brasil X Coreia do Norte
O que eu entendo de futebol? Nada!
Mas eu entendo (um pouco) de emoção, vibração, entusiasmo... E nesse quesito vou ter que dizer que o jogo do Brasil contra Coreia do Norte foi bem "marrô" (marrômenos).
Tudo bem que vencemos a partida; porém, na minha santa ignorância futebolística, acredito que o placar (a nosso favor) poderia ser mais favorável.
Nosso time parecia congelado em campo.
Primeiro tempo foi uma "água morna" tão grande, que nem acréscimo o juiz deu. Também... Acréscimo pra quê?! Não aconteceu nada!!
O segundo tempo, graças aos gols, vou dizer que melhorou um pouquinho... Beeeem pouquinho.

Tomara que no domingo a seleção encarne o verdadeiro espírito brasileiro em campo!
Afinal, nós torcedoras de Copa (na sua maioria), gostamos mesmo é do espetáculo.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Um "teste"




Resultado:
Você é espontâneo (a) e ama beijos e afeto das pessoas amadas - Verdade.
Você tem muito amor e amizades em sua vida - Não muito.
Você terá um forte relacionamento amoroso que não irá durar bastante, mas memórias irão durar para sempre - Infelizmente, é verdade, e foi "recente".
Sua vida tomará um rumo diferente, irá parecer difícil no momento mas será o melhor para você e você será grato pela mudança - Só queria saber quando vou notar essa melhora... Está demorando demais.
Esse é o número de amigos próximos que você tem em sua vida - Mentira.
Você é uma pessoa despreocupada e meio preguiçosa - Verdade.
Você é espontâneo (a) e gosta de agradar aos outros - Verdade.

terça-feira, 8 de junho de 2010

"Acaso"




Quanto tempo?!
Talvez uns oito anos, ou mais...
Nunca mais tivemos contato. Alguns "encontros casuais" de transeuntes residentes da mesma cidade. Nada mais...
De repente!!
- Oi, tudo bom?
- Tudo - pausa "dramática" (por dentro: o que essa criatura está fazendo aqui?)
- Adriana, quem assina para receber livros? O fulano ainda está aí?
- Não sei, acho que já foi.
E ela sai para procurar o fulano, deixando a criatura lá, parada...
- Você mesma não pode assinar?
(Pausa reflexiva)
- Posso... Onde assino? - olhando a folha (por dentro: procurando um ponto de equilíbrio, tentando entender o que se passava.)
- É só assinar, não tem nada aí não. São duas caixas, de livros...
- Ah sim.
- Está triste?
- Não... (por dentro: não ESTOU triste, eu SOU triste desde o maldito dia em que te conheci.)
- Coloca também o número do RG ou da matrícula
(Procuro, procuro na bolsa que parecia muito maior do que realmente é, como se eu pudesse entrar e sumir dentro dela.)
- Pode ser o RG mesmo? (por dentro: nem sei se consigo lembrar o número de matrícula, não consigo achar na bolsa...)
- Pode.
(Pausa reflexiva novamente... Que dia é hoje? Onde estou? Quem sou?)
- Hoje são... - sentindo o chão sumir sob meus pés.
- Dia dois.
- Obrigada...
- Coloca um carimbo da escola, por favor.
- Ok. - encaminhando para a secretaria, sem rumo...
(por dentro: a caixa de carimbo parece ter mais carimbos do que de fato tem... queria que fosse maior para que pudesse sumir dentro dela, já que não consegui sumir na bolsa.)
- Pronto. Só isso mesmo?
- É! Obrigado! Bom feriado pra vocês!
- Igualmente...

Os piores três minutos da minha vida recente.
Encontrar o passado não é nada fácil.
Principalmente quando você o considera o motivo do seu infortúnio presente!

terça-feira, 1 de junho de 2010

Anjo...

Se eu fosse um anjo, caído do céu, o mundo me pareceria estranho.
Um mundo "perdido" em si mesmo.
Pessoas com histórias de vida repletas de desencontros, desilusões, outras não... Algumas que se sobressaem na sociedade, através do vil metal e acham que são melhores que os demais. Será? Até quando?
O mundo me pareceria estranho em outros tantos detalhes... Talvez quisesse voltar para casa, ansiasse pelos braços do Pai, quisesse ver destruídos os seres humanos que putrefaram a Terra, mas isso resolveria?
Nós, seres viventes, entramos num caminho de autodestruição. Infelizmente muitos nem se dão conta disso. Ou então, fazem pior, se alimentam do seguinte pensamento: "Que se dane se a Terra está sendo destruída, eu não vou estar mais aqui pra ver quando tudo tiver fim!"
Pode ser que eu quisesse rogar ao Criador para que desse uma chance aos que aqui vivem... Ele me ouviria?
Temos o livre-arbítrio, somos donos dos nossos destinos, plantamos o que colhemos...



Acredito que Ele, quereria nos ajudar, mas nós deixaríamos?
Bem provável que eu recolhesse minhas asas, despejasse lágrimas de dor e me perguntasse: "Por que eles não entenderam a razão do nosso Senhor? Ele só queria que praticássemos a pura Lei do Amor."

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Viajar!



Ei, viajante!!!
Onde vais?
Que caminhos percorrerá nessa nova jornada?
Países distantes, culturas diversas, povos, sabores, cores...
Alaska (que friiiiiiiiiiio!!)? Austrália (canguru)? França (mon amour)? Japão (Kung Fu)? Camarões (esse ano tem Copa!!!)?
Camarões?!? Talvez vá navegar, nas ondas do oceano...
Ei, viajante?
Onde vais?
Cuidar dos filhos, trabalhar, sustentar, prover...
E os lugares a explorar, conhecer?!?
Ei, viajante... Onde está você?
.:By Dric@:.

"Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser; que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver”.
Amyr Klink

Vontade de viajar...

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Parabéns!!



Por que eu te amo?
Perguntas como e por que amo?
Não te amo com como e porquês
Porque te amo sem saber como
E como te amo nem sei porque

Que importa saber dos motivos
Quem ama não precisa explicar
É suficiente e basta que ame
Sem razões que lhe façam amar

Mas se insistes em saber como
Que a resposta eu devo te dar
Pergunta aos peixes do oceano
Porque não vivem longe do mar
.::Domrs::.

Poema extraído do Blog Morango com Chocolate da autoria de DomRs, em algum dos arquivos entre 01/01/2003 até 31/12/2008.


Não sei ao certo quando aconteceu, mas foi "o achado" encontrar Domrs na Internet.
Era a época do auge dos blogs e eu descobri no meio de tantos links um que levava ao blog de uma pessoa "enigmática". Que se escondia (pelo menos era o que eu achava) por trás de um apelido no mínimo curioso: Dom RS... Dom Rio Grande do Sul? Dom de Don Juan, Dom de: título honorífico? Episcopal? Ou seria de dádiva, presente?
O fato é que Dom se tornou um presente de Deus. Um amigo incomparável. Apesar de que, definí-lo como amigo é muito pouco. Porém, não encontraria no nosso vocabulário alguma palavra que pudesse explicar a importância dele para mim. Pai, amigo, irmão, anjo guardião, companheiro... Seriam centenas de classificações possíveis e nenhuma delas daria conta.
Tivemos nossas idas e vindas, mas o sentimento permanece imaculado.

Ronaldo, o Dom, está aniversariando hoje, e o que tentei aqui foi prestar uma homenagem àquele que dispensa classificações e porquês.
Parabéns, amigomãopanheirodião... !! hauhauhauha Love U!!




Dos comentários:

Fábio... Confesso que fico pouco a vontade para escrever sobre um assunto que eu domíno pouquíssimo - a Bíblia; mas as entrelinhas do seu comentário estão repletas de coisas que dispensam esse conhecimento. Ele fala sobre a necessidade de esvaziar o coração daquilo que nos incomoda a alma e de como Deus é o Único capaz de nos dar o alívio necessário diante de tantos desmandos que regem o mundo, desde há muito tempo atrás. E fala de tudo isso de maneira tão irretocável, que não consigo acreditar que você não tenha o dom de escrever.
Acho que vou lançar a campanha: "Fábio, faz um blog"! hauhauhauahuha Obrigada pelo carinho nos comentários... há amigo mais chegado do que um irmão!!

Moderno... Estou fazendo!! Saudades!!

terça-feira, 18 de maio de 2010

Repensando!




Quanto tempo demoramos para escrever uma mensagem?
Quanto esforço despendemos para colocar o "coração" em nossas palavras?
Escrever não é difícil!
Difícil é colocar o sentimento verdadeiro naquilo que escrevemos (ou dizemos). Difícil para alguns, diga-se de passagem.
A grande maioria não quer se comprometer, se envolver. Afinal, se as pessoas se envolvessem de fato umas com as outras, onde ficaria o mundo (e a filosofia) fast/descartável/tecnológico?
Um amigo me disse (e é por ele que estou escrevendo esse texto) que a crueldade humana para com o próximo sempre existiu. Concordo plenamente! Mas isso não me impede de ser uma inconformada.
Sou sonhadora! Idealizo um mundo mais sincero. Sou boba, né?!
Concordo com ele também, quando diz que a traição sempre existiu, mas o que antes era velado agora está escancarado e facilitado pelos recursos da tecnologia. Talvez por isso seja chocante ver a velocidade com que se alastra na sociedade, como se fosse uma epidemia.
Entretanto... "Enquanto houver uma pessoa de bom coração a humanidade terá esperança de recuperação".
Provavelmente eu esteja desistindo cedo demais.
Porém, podemos mudar de opinião a qualquer instante. Essa é a maravilha do ser humano: o livre-arbítrio, o raciocínio, a possibilidade de novas visões de um mesmo assunto, do mundo.
..."É uma pena você parar por aqui, pois escreve muito bem, tem uma criatividade absurda e pensamentos interessantes que contagiam o ambiente"... Diante dessas palavras, só me resta voltar atrás, repensar meu posicionamento e escrever, escrever, e escrever...

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Experiências Amargas




As pessoas não se tornam amargas por acaso.
Quando era adolescente (e até depois de adulta) por várias vezes me perguntava o motivo que teria levado minha avó a se tornar uma pessoa tão amarga.
Agora acredito que saiba um pouco sobre seus motivos.
Não sei se com ela aconteceu igual acontece comigo, mas creio que seja bem parecido.
Primeiro vêm as grandes decepções (as bordoadas), que nos deixam descrentes da dignidade do próximo. Pessoas que fingem sentimentos, que "brincam" com os outros como se a vida fosse um jogo.
Depois vêm as pequenas decepções, que só fazem reforçar as marcas deixadas pelas anteriores.
Outro dia li uma frase, gostei tanto que até usei por um tempo no meu MSN: "Não são as pessoas que nos decepcionam, somos nós que esperamos demais delas."
Hoje me questiono sobre o real valor dessa frase. Pois se for basear no que tenho visto de muitos seres humanos, vou achar que ninguém tem nada a oferecer, a não ser podridão.
São tantas histórias de traição (até de si próprios), de falta de caráter, que daria pra escrever um livro.
E eu não estou falando de experiências pessoais (e sentimentais) somente. Estou falando de fatos do cotidiano.
Ontem assisti um episódio do: A Vida Alheia que mostrou bem isso. A dona da revista (casada) tem um caso com um empregado mais jovem, a editora da revista também tem, o advogado também estava traindo a esposa com uma mulher mais nova, sendo que todos eles vivem de falar mal dos outros, de flagrantes da vida alheia; e escondem seus próprios "podres"
A arte imita a vida. É fato!
Pois o que vejo cada vez mais são pessoas mantendo relações fúteis sem se preocupar com o sentimento verdadeiro. E a maioria delas acha isso perfeitamente normal.
É... Estou me tornando uma pessoa amarga.
E ser amarga é não compactuar com tanta podridão.

Obs.: Certa vez parei de escrever em blogs, pois estava me sentindo tão amarga, que já não tinha nada de bom a oferecer pra quem por acaso lesse meus textos. Eram constantes os queixumes em todos eles.
Com o texto de hoje, encerro o Eu e Tu. Pois recomecei a escrever na esperança de que algo tivesse mudado para melhor. Entretanto, pelo visto... Nada mudou!!

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Página Virada (??)



Bendita Internet, que me trouxe amigos raros e preciosos, que me dá entretenimento, que me faz passar as horas de maneira mais amena...
Maldita Internet, que me aproximou de você que há muito estava distante... Que não me deixa virar essa página... pois me dá meios de "seguir seus rastros", e a todo instante lembrar que por mais que tente te deletar da minha memória, não consigo te deletar do meu coração.
Queria ter o poder de virar a página...

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Idade



Não deveria, mas com o passar dos anos, a idade vai pesando.
Havia um tempo em que eu adorava a proximidade do meu aniversário. Eu era casada ainda, e meu ex fazia questão de prolongar as comemorações da data. Geralmente eram no mínimo três dias festejando, ainda mais que meu aniversário precede um feriado (1°de Maio). Portanto, podia calhar em qualquer dia da semana, que o descanso do dia seguinte estaria garantido.
Hoje em dia já não sinto a mesma empolgação.
A data está próxima e isso de certa forma me assusta. Principalmente por que daqui a pouco (ano que vem) estarei na casa dos "enta".
Porém, como não tem jeito mesmo, agueeenta!!

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Amigo




É uma era de muitas "amizades".
Orkut com trocentos amigos, Twitter com milhares de seguidores (não é pra qualquer um), Blogs com leitores assíduos... Msn lotado de contatos... A proximidade foi muito favorecida nessa Era Digital.
Apesar de que, na minha opinião, isso tudo está muito mais pra coleguismo do que pra amizade. Pois, sem querer chover no molhado (e já chovendo) amizade vai além desses pequenos contatos esporádicos.
Os amigos de verdade se eternizam em nossas vidas. Mesmo que se afastem de nós por um tempo.
Existem várias páginas na Internet listando as qualidades e características dos amigos verdadeiros, seria dispensável citar algumas... Porém, não resisto e vou fazer uma listinha.
Quem fica:
Aquele que te faz rir, quando você está triste.
Eleva seu astral, pois gosta de te ver feliz.
Compartilha segredos, pois sabe que pode confiar.
Com um amigo de verdade o "clima de intimidade" não acaba nunca. Não tem como se sentir desconfortável ao lado de um amigo verdadeiro. A energia de cumplicidade anula essa sensação.
Tenho poucos, mas excelentes amigos!

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Ausência



au.sên.cia
sf (lat absentia) 1 Afastamento de uma pessoa do lugar em que se deveria achar. 2 Falta de assistência ou comparência. 3 Dir Afastamento de uma pessoa do seu domicílio, sendo, entretanto, conhecido o seu paradeiro. 4 Dir Desaparecimento de uma pessoa do seu domicílio, sem que dela haja notícia ou se lhe possa provar a existência. 5 Inexistência, falta, carência.



Sinto sua ausência.
Muito mais do que eu deveria,
Muito mais do que eu gostaria.
Simplesmente... Sinto!

sábado, 17 de abril de 2010

Pássaros




Havia um pássaro em minha mão.
Ele não queria ficar aqui...
Preferia voar.
Enquanto estava em minhas mãos,
Deveria tê-lo deixado respirar.
Mas, na ânsia de prendê-lo junto a mim,
Acabei por perdê-lo de vez.
Pássaro "ferido" não quer voltar as mãos de quem o sufocou.
Prefere voar livre, posar de galho em galho,
Ir de flor em flor.
Era um lindo pássaro, meu amigo beija-flor.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Dente-de-leão



Na infância, adorava encontrar uma dessas plantinhas.
Nessa época, meu bairro (de periferia) era quase "rural". Assim como muitos outros: o do meu avô, das minhas tias... E a gente achava facilmente o dente-de-leão nas beiradas da rua, em algum terreno baldio...
Estive lembrando outro dia, como as coisas têm um encanto diferente sob o olhar de uma criança.
O dente-de-leão era pura magia para mim. Soprava e via suas penugens branquinhas voando para o "infinito". Ficava imaginando algumas delas chegando lá no céu. Outras com destino incerto.
Eram esses os meus encantos: apreciar o voo do dente-de-leão, as luzes dos vaga-lumes, o voo das borboletas azuis; as nuvens correndo apressadas, indo não sei pra onde.
Saudades daquele tempo...

Ódio



ó.dio
sm (lat odiu) 1 Rancor profundo e duradouro que se sente por alguém. 2 Aversão ou repugnância que se sente por alguém ou por alguma coisa. 3 Antipatia. Antôn: amor, afeto.

Nem todas as palavras que fazem parte do nosso vocabulário (falado/escrito), têm que fazer parte do nosso repertório de sentimentos.
Simplesmente, não é da minha natureza odiar.

sexta-feira, 2 de abril de 2010

domingo, 28 de março de 2010

Saudade

Gosto dessa possibilidade que a Internet nos traz. De vasculhar diversos universos e de repente, em um deles, se encontrar. Ou encontrar partes de si mesma.
Estava "zapeando" algumas páginas e como sempre, sem saber exatamente de que maneira (um link aqui, outro lá) acabei chegando no blog da Elenita (é, aquela mesmo, que participou do BBB 10).
Li alguns trechos dos textos postados, percebi (numa primeira impressão) que se trata de uma pessoa sensível e inteligente nas palavras que escreve. E em dado momento me deparei com essa frase:

[É possível sentir saudades de alguém que você ainda nem conheceu?]

Poderia ter comentado no blog mesmo, mas senti necessidade de escrever um post sobre o assunto, dando minha opinião pessoal.
Acredito que seja possível sim, e diria mais, indo para um campo no qual não tenho o menor conhecimento, mas onde adoro dar pitacos (Psicologia).
Talvez esse alguém de que sentimos saudade, e que sequer conhecemos, sejamos nós mesmas.
Não sei se foi o caso dela (Elenita), mas no meu caso, sinto essa saudade no momento em que estou sozinha, sentindo falta de um amor, de um parceiro, um companheiro. Sendo que esse alguém poderia ser eu mesma, se me bastasse minha companhia. Se eu mesma me completasse, como já comentei em algum post do passado, talvez não sentisse saudade de quem nem conheço.
Pode ser que eu esteja errada, mas hoje, no exato momento em que li o post da Elenita, foi esse pensamento que me veio:
Sinto saudade de quem nem conheço, sinto saudade de mim mesma, da parte que permanece obscura em mim, e que nem sei se um dia conhecerei!



E você? Do que (de quem) sente saudade?

quinta-feira, 25 de março de 2010

Eu e Tu?


Difícil dizer quem errou...
Quem mentiu ou quem acreditou?
Não quero mais brincar desse jogo.
O amor me machucou...

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Sobrancelhas apagadas.

Tendência de moda.
Como dizem os maquiadores: só mesmo para as mais ousadas e fashion.
Você usaria?!


Ana Beatriz Barros